domingo, 28 de junho de 2015

Atividades p 130 – 8º ano

Organizar o conhecimento
1.      Em seu caderno, defina os termos a seguir
a.      Consulado:  órgão que governava a França antes do golpe de Napoleão Bonaparte.
b.      Santa Aliança:  pacto militar que assegurava às nações participantes o direito de intervir em países para reconduzir ao poder governos destituídos por revoluções liberais.
c.      Bloqueio Continental:  decreto proferido por Napoleão Bonaparte, no qual ficava proibido que os países europeus continentais negociassem com a Inglaterra.
d.     Congresso de Viena: Reunião de governos europeus cujo objetivo era reorganizar as fronteiras da Europa
e.      Código Civil Napoleônico:  Organização e unificação das leis que surgiram desde o início da revolução

1.     Observe atentamente o mapa da página 127, que mostra o império Napoleônico em 1811.
a.     Qual era o principal adversário da França? Que meridiano passa por ele? Em que áreas estavam localizadas as principais bases navais desse país? A Inglaterra e o Merediano de Greenwich. As principais bases navais inglesas estavam localizadas no Mar Mediterrâneo (próximo à Espanha e à Península Itálica) no Mar do Norte.
b.     Que países europeus formaram uma coligação para combater as tropas de Napoleão Bonaparte, em 1803? Inglaterra, Áustria, Prussia e Rússia
c.      Quais eram os países e estados dominados por Napoleão até aquele período?  Espanha, Suíça, reino da Itália, reino de Nápoles, Províncias Ilírias, Confederação do Reno, Grão-Ducado de Varsóvia.
d.     O que foi a Confederação do Reno? A confederação do Reino reunia 16 estados do antigo Sacro Império Romano Germânico.
e.     Que países da Europa não aderiram ao Bloqueio Continental? Portugal e Rússia,


Atividades p. 129 – 8ºano - Um Problema

A Imagem de Napoleão
Apesar de sua grande popularidade, Napoleão Bonaparte também Foi muito criticado, como mostra a historiadora Raquel Stoiani.
“Uma preocupação constante de Napoleão Bonaparte foi a construção de sua imagem pública. Enquanto esteve no poder (1799-1815), ele estruturou uma complexa máquina de propaganda. Do homem da paz ao deus da guerra, do herói revolucionário, [...] modificava sua figura pública de acordo com as necessidades do momento. Seus opositores, por sua vez, buscava sua figura pública de acordo com as necessidades do momento. Seus opositores, por sua vez buscaram desfigurá-lo com o mesmo empenho. [...]
Madame de Stël (1766-1817), escritora e dona de um famoso salão literário em Paris, também foi juíza severa do regime napoleônico. [...] sua principal acusação a Bonaparte é a de assassino do idealismo republicano. [...] è retratado como um egoísta manipulador dos homens, sem fé ou pátria, que não teria outro propósito além de sua própria grandeza. [...]
E além: com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, a má fama de Napoleão desembarcou no trópicos. Afinal, D. João deixou Portugal escapando dos invasores franceses. Na Gazeta do Rio de Janeiro [...] fez circular o discurso e as imagens antinapoleônicas. Um levantamento estatístico das palavras utilizadas no jornal para se referir a Bonaparte indica os termos ‘tirano’ ‘usurpador’ e ‘corso’.
Livro didático p´. 129
1.      Como Napoleão divulgava sua imagem? Napoleão Bonaparte divulgava sua imagem conforme a necessidade do momento. Assim, havia situações em que eles se mostrava como o homem da paz, o deus da guerra, o herói revolucionário ou a vítima dos contrarrevolucionários.
2.      O que Madame de Staël quis dizer ao chamar Napoleão de “assassino do idealismo republicano”? Madame Staël provavelmente criticou o fato de Napoleão ter ignorado os princípio do iluminismo de limitações dos poderes dos governantes ao iniciar um governo cada vez mais despótico (o império).
3.      Como era a imagem de Napoleão em Portugal e na América portuguesa? Que acontecimentos alimentou essa visão? Tanto em Portugal com na América portuguesa, Napoleão era visto como um tirano, usurpador, louco e associado ao anticristo. O acontecimento imediato que alimentou essa visão foi a invasão de Portugal pelas tropas francesas, medidas que Napoleão adotou como retaliação à política dúbia do governo português diante do Bloqueio Continental. É preciso considerar, também, i imaginário popular, em que era forte a ideia de um salvador do reino, que iria conduzir os portugueses em uma nova Cruzada, da monarquia cristã lusa contra a racionalidade da Revolução Francesa